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    O uso de dados para transformar farmácias em negócios de alta performance

    Rede aposta em planejamento estratégico para manter crescimento acima da média do setor; para o presidente da Farmarcas, uso de dados é obrigatório, não opção.

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    A Farmarcas cresce bem acima da média do mercado farmacêutico nacional, e esse desempenho é resultado de um modelo baseado em três pilares: credibilidade junto à indústria e à distribuição, uso intensivo de dados na estratégia de farmácias e a criação de um canal alternativo de distribuição com ampla capilaridade.

    A estratégia da rede para reformular farmácias independentes e transformá-las em negócios de alta performance passa por um modelo estruturado, com regras claras e uso obrigatório de dados. 

    Para Edison Tamascia, fundador da Farmarcas, o diferencial está em tratar a informação e dados estratégicos como ferramentas práticas de decisão — e não como uma opção.

    “A partir do momento que capturamos 100% das compras e das vendas, conseguimos gerar relatórios que mostram ao associado exatamente o que ele precisa ajustar na gestão das farmácias. Isso cria um modelo de gestão mais profissional e consciente”, afirma Tamascia.

    Uso inteligente de dados

    Esse compromisso com a padronização e o uso inteligente de informação é, na visão de especialistas, o que deu maturidade ao modelo associativista farmacêutico no Brasil. Paulo Paiva, VP da Close-Up, parceiro que fornece dados e relatórios de mercado para a Farmarcas, lembra que o setor levou tempo para ganhar confiança do mercado — e que a profissionalização das redes foi decisiva para essa virada.

    “A diferença entre a farmácia independente e a associada é a credibilidade e a capacidade de atender o paciente com o produto certo na hora certa”, afirma Paulo.

    A Close-Up atua como fornecedora de dados estratégicos que orientam desde o sortimento de novos pontos de venda até análises de desempenho por região e por classe terapêutica. A empresa não indica localizações para novas lojas, mas sugere o melhor mix de produtos com base em prescrições médicas, preços e demanda local.

    “Nosso papel é garantir que o sortimento esteja adequado para atender o paciente quando ele chega”, explica Paiva. Ele complementa: “Não é a informação em si, é como se usa e a gestão de processos que foi criada — extremamente profissional e bem feita”.

    Análises quantitativas e qualitativas

    A IQVIA, empresa de tecnologia e dados parceira da Farmarcas, também acompanha a associação com análises quantitativas e qualitativas. Nos dados, destacam-se o crescimento via novos pontos de venda e o aumento do ticket médio.

    Para Fábio Alguim, diretor da IQVIA, o desempenho da Farmarcas é destaque absoluto. A alta performance é sustentada por uma base sólida: tecnologia aplicada, estratégia de longo prazo e gestão orientada por dados.

     “A Farmarcas tem planejamento estratégico de cinco anos, revisado anualmente — isso só grandes players do mercado fazem”, diz. “Ela consegue se adaptar rapidamente às mudanças porque tem estrutura de inteligência e tecnologia de ponta”, completa.

    Para alcançar a meta de dobrar o faturamento até 2030, Alguim aponta cinco frentes principais: “Primeiro, marcas próprias; segundo, ampliação da área de venda; terceiro, ter o mix mais correto; quarto, precificação ideal; e quinto, fidelidade com CRM.”

    Uso profissional de dados

    Paiva reforça que o avanço do associativismo farmacêutico no Brasil ganhou força com o uso profissional de dados na gestão de farmácias. “Há 25 anos, esse modelo era desacreditado pela indústria e pela distribuição. Hoje, é um canal relevante, confiável, que cumpre acordos e entrega resultado”, afirma. 

    “O surgimento da Farmarcas foi determinante para organizar esse modelo, garantindo consistência, inteligência de mercado e uma gestão muito mais profissional”, conclui.

    Para o ciclo estratégico de 2025 a 2030, a Close-Up projeta crescimento do mercado entre 8% e 10% ao ano em valor. A Farmarcas, no entanto, deve seguir acima da média.

    “Crescemos mais porque trabalhamos melhor. Colocamos mais competência na operação. Nosso modelo exige digitalização, gestão de indicadores, análise de resultados e participação ativa dos associados — e isso faz toda a diferença”, conclui o presidente, Edison Tamascia.

    Acesse o botão abaixo e saiba como a indústria se beneficia do associativismo.

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