Quando Gilberto Santana Junior decidiu abrir suas primeiras farmácias, não imaginou que seria tão difícil. Professor de matemática e sem experiência em gestão empresarial, enfrentou dívidas impagáveis e até considerou fechar as sete farmácias que tinha.
Depois de se associar à Farmarcas, recebeu suporte estratégico para melhorar a gestão de farmácias e elaborar planos de crescimento realistas. Esse apoio levou Gilberto a, hoje, liderar uma rede de 19 lojas e faturar cerca de R$ 110 milhões anuais. O empresário encontrou na gestão associativista uma alternativa viável para salvar seu negócio, tornou-se referência como case de sucesso Farmarcas e agora busca inspirar outros associados com sua história de superação.
Antes disso, inspirou sua própria equipe com um reconhecimento simbólico: com o lucro, levou seu time gerencial a uma viagem de premiação em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
A reviravolta começou quando Jhonatan Teixeira, Diretor de Operações da Farmarcas, reuniu Gilberto, a esposa e oito gerentes em Uberlândia, local de algumas de suas lojas. Foi lá que, como lembra Gilberto, “ele ouviu cada gerente, entendeu nossos desafios”.
Ali, lembra Gilberto, ficou claro para todo mundo qual era o ponto A e o ponto B, onde eles deveriam chegar. Depois desse encontro e de muitos estudos, surgiram metodologia, KPIs, SWOT e metas claras, ferramentas que se mostraram essenciais para orientar o crescimento empresarial da rede.
Nos 12 meses seguintes, a rede cresceu 38%, superando os índices médios do varejo farmacêutico, em torno de 12%. Gilberto explica que, com o planejamento estruturado para uma gestão de farmácia completa, a equipe executou com disciplina.
Dubai como recompensa
Essa união se transformou em resultado e reconhecimento. Ao bater a meta de crescimento, Gilberto cumpriu uma promessa ousada: financiou uma viagem de sete dias para Dubai, levando 22 gerentes e líderes de setor.
“Foi só um mês de lucro a mais. E o melhor: esse lucro a mais continua vindo todos os meses agora”
A escolha do destino foi um capítulo à parte. Gilberto conta que, ao anunciar a premiação, perguntou para a equipe: “Se batermos a meta, vamos viajar. Mas para onde vocês querem ir?” Os colaboradores sugeriram destinos dentro do Brasil, como Caldas Novas ou Fortaleza. “Eles nem imaginavam que seria Dubai”, diverte-se o dono das farmácias. A surpresa aumentou ainda mais o valor simbólico da recompensa.
Essa viagem foi mais que uma recompensa. O case de sucesso da Farmarcas em parceria com Gilberto propiciou a valorização da equipe. Ninguém esperava viajar para o exterior: foi um presente significativo, com valores altos mesmo, mas como lembra Gilberto, o lucro de um único mês já pagou toda a viagem.
Os colaboradores foram reconhecidos e motivados com ações concretas: presentes, lembranças e comemorações para reforçar o reconhecimento.
Filosofia associativista
A Farmarcas também celebrou esse marco. Jhonatan ressalta que, quando a associação garante competência com conhecimento, habilidade e atitude, e dá todo o suporte necessário para a gestão na outra ponta, o crescimento empresarial é consequência.
Isso resume bem a filosofia associativista: a Farmarcas oferece a plataforma, as ferramentas e o suporte, mas são os associados e suas equipes que executam o plano.
O resultado vai além dos números. Os gerentes, inspirados pela chance de reconhecimento, como a viagem a Dubai, elevam seus padrões, cuidam melhor dos clientes e consolidam hábitos de excelência na operação diária. O turnover de funcionários caiu drasticamente e o clima da equipe ficou mais forte.
Com a cama preparada, que significa ter layout organizado, mix de produtos bem definidos, atendimento de qualidade e metas claras, Gilberto projeta mais crescimento. E, se bater 40% de crescimento neste ano, já planeja repetir o gesto. “Se for 40% neste ano, nós vamos para onde?”, planeja ele.